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Extração ilegal de madeira aumenta 22% no Pará, aponta estudo
Publicado em 17/08/2024 09:43
Policia

A extração ilegal de madeira cresceu 22% no Pará. É o que mostra um estudo divulgado nesta sexta-feira (16) que cruzou a exploração madeireira mapeada por satélite com as autorizações para a atividade no estado.

 

A pesquisa aponta que a extração de madeira ilegal passou de 17,8 mil hectares entre agosto de 2021 e julho de 2022 para 21,8 mil hectares entre agosto de 2022 e julho de 2023. O estado, portanto, fechou o calendário com 42% da atividade feita sem permissão de órgãos ambientais.

 

Os dados são do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), realizado por quatro instituições de pesquisa: Imazon, Idesam, Imaflora e ICV.

Primeiro, foi mapeada a retirada de madeira por imagens de satélite. Os pesquisadores verificaram se havia planos de manejo autorizando a atividade nas áreas emitidos pelos seguintes órgãos ambientais: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) ou Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Segundo o Imazon, devido ao regime de chuvas na região, o período inicia em agosto de um ano e termina em julho do ano seguinte. Por isso, comparando ao calendário anterior, entre agosto de 2021 e julho de 2022, quando foram mapeados 38,5 mil hectares com extração de madeira no estado, houve aumento de 35%.Sobre as áreas exploradas com autorização, o mapeamento mostrou crescimento ainda maior.

 

A extração madeireira com planos de manejo permitidos pelos órgãos ambientais passou de 20,6 mil hectares entre agosto de 2021 e julho de 2022 para 30,2 mil hectares entre agosto de 2022 e julho de 2023. A alta foi de 46%.

 

Comparado à área total explorada no último calendário, a atividade legalizada representou 58%.

 

Para o pesquisador do Imazon, Dalton Cardoso, "o aumento da exploração madeireira com planos de manejo autorizados pelos órgãos ambientais é positiva, pois a atividade legalizada precisa ser feita de forma sustentável, gerar empregos e pagar impostos".

POR G1 PARÁ.

 

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